As consequências da apneia do sono vão além das noites mal dormidas e inconveniências com os parceiros de quarto. Cuide-se!

A ocorrência de morte em pacientes com Distúrbios do Sono está associada a vários fatores coadjuvantes potentes. As pesquisas epidemiológicas recentes buscam identificar a importância relativa destes fatores.
Por exemplo, a suspeita de SASO(Síndrome de Apnéia do Sono tipo Obstrutivo), é levantada em estudos epidemiológicos amplos, usualmente com base em sua sintomatologia, incluindo ronco, sonolência excessiva diurna e relato de pausas respiratórias durante o sono.
Faixa etária e sexo são fatores relevantes na SASO, uma vez que 82% a 95% dos acometidos são homens de meia idade. Em estudos populacionais, SASO é encontrada em 1,9% dos homens entre 30 e 60 anos de idade. Entretanto, para o diagnóstico de certeza é necessária a polissonografia.
Diversos estudos mostraram que a síndrome(SASO), está associada a aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas.
Veja bem, a imagem mostra o número de óbitos por doença. Porem, agora vamos relacionar informações da síndrome(SASO), em cada determinada doença:
>Doenças cardiovasculares- Entre os principais fatores de risco estão as doenças cardíacas e HIPERTENSÃO.
Aumento do nº de mortes entre 2000 e 2010: aproximadamente 17%.
Hipertensão arterial: É encontrada em 70% a 90% dos que sofrem de apneia do sono. Ao contrário, 30% a 35% dos pacientes que apresentam hipertensão essencial são também portadores de apneia do sono.
Doenças cardíacas: As alterações de ritmo cardíaco mais observadas em pacientes com SASO são as oscilações de freqüência cardíaca, cíclicas, reduzindo e aumentando a freqüência cardíaca, denominada braditaquiarritmia, sendo descrita em mais de 75% dos pacientes com SASO.
Os pacientes com SASO têm, portanto, maior risco de mortalidade cardiovascular do que a população controle.
>Doenças pulmonares- Sua incidência é maior quando o organismo está com os mecanismos de defesa baixos. Pode ser adquirida por meio da RESPIRAÇÃO, por bactérias (via oral), ou via circulação sanguínea. Aumento do nº de mortes entre 2000 e 2010: aproximadamente 87%.
>Acidentes de trânsito- A epidemia de óbitos no trânsito, como aponta o Ministério da Saúde, foi detalhada por meio do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, cujos dados de 2010 revelam: 40.000 óbitos.(aumento de 24% de 2000 a 2010). Sono é a segunda maior causa de acidentes no trânsito.
Segundo Associação Brasileira de Sono, cansaço já responde por 30% das mortes.